Como dizia o escritor Sêneca: “Nenhum vento sopra a favor de quem não sabe pra onde ir”. Michel Foucault, uma das mentes mais brilhantes do século XX e um dos maiores filósofos da Contemporaneidade já alertava: “O discurso não é simplesmente aquilo que traduz as lutas ou os sistemas de dominação, mas aquilo porque, pelo que se luta; o poder do qual nos queremos apoderar”.
A corrida pelas Eleições para o CREA-RJ têm levantado vários
questionamentos em relação aos clichês comuns utilizados em campanhas eleitorais que sempre batem na mesma tecla da
“Democracia” e da “Mudança”. Todos falam em mudança, mas a pergunta é: Mudar para
qual direção? Qual o projeto de mudança? O que os candidatos da oposição trazem
de novo ? Que consistência há em suas propostas? Estamos falando de uma
autarquia federal como o CREA do Rio de Janeiro. Do que de fato os candidatos
das “mudanças” querem se apoderar como citou Foucault? Reflita sobre isso
profissional!
Um ciclo de debates está sendo iniciado em vários municípios do Estado do Rio de Janeiro onde os candidatos à presidência do CREA-RJ estão tendo a oportunidade de mostrar propostas efetivas. Pensar em mudanças é pensar em Responsabilidade Fiscal e na seriedade de cumprir sua palavra e não apelar para o discurso meramente panfletário, mas de fato ter propostas concretas para o profissional e as empresas, sobretudo, no seu atendimento e valorização.
Quando se pensa em uma gestão
responsável me vêm à mente uma administração que respeita e trata rigorosamente
e com total transparência, a contribuição do profissional. Uma gestão que, na contramão
da crise e com TODAS AS DIFICULDADES encontradas, consegue atender ao
profissional, as empresas e a toda a comunidade tecnológica inserida no CREA-RJ
com qualidade.
Para onde apontam as mudanças propostas pelos candidatos da oposição? Quais os caminhos? Não sabemos, por que na verdade não existe esta “mudança” de forma concreta e ordenada sistematicamente na plataforma política deles.
O CREA-RJ precisa estar inserido em um contexto de agente transformador do papel da Engenharia na sociedade, unido com as associações e, sobretudo no atendimento útil, ágil e desburocrático e na defesa e fortalecimento das profissões do Sistema Confea/ Creas.
Para onde apontam as mudanças propostas pelos candidatos da oposição? Quais os caminhos? Não sabemos, por que na verdade não existe esta “mudança” de forma concreta e ordenada sistematicamente na plataforma política deles.
O CREA-RJ precisa estar inserido em um contexto de agente transformador do papel da Engenharia na sociedade, unido com as associações e, sobretudo no atendimento útil, ágil e desburocrático e na defesa e fortalecimento das profissões do Sistema Confea/ Creas.
A
mudança já começou e ela vai continuar com certeza, mas não a mudança ilusória,
mas a mudança efetiva e construtora de um Novo CREA-RJ.
Profissional,
dia 15 de dezembro é o dia de escolher quem está mais PREPARADO para presidir o
CREA-RJ. Quem de fato apontará caminhos efetivos e eficazes para a sua vida profissional e não vagas reflexões nada originais de discursos ultrapassados e
vazios que nada tem de democrático.
Criticar
o que já foi feito é fácil, mostrar a que veio e o que de fato fará, é o grande
desafio dos candidatos à presidência do CREA-RJ.
Encerro
com a célebre frase do mestre Confúcio: “O homem superior é modesto em seu discurso, mas excede em suas ações”.
Depois disso, nada mais a comentar, apenas a refletir.
Renata Idalgo
é jornalista, professora, escritora e poeta. Trabalhou no CREA-RJ nos anos de
2000 a 2004 e 2009 a 2015, na Assessoria de Comunicação e também como Assessora
de Imprensa. Contribuiu com matérias para a Revista do CREA-RJ e participou da
Comissão de Pró-Equidade de Gênero e Raça do Conselho. Elaborou vários jornais
institucionais para o CREA-RJ e instituições como IBEC, AEPET, AFEA entre
outros.
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