quinta-feira, 21 de setembro de 2017

Quem está preparado para presidir o CREA-RJ nos próximos anos?





Já dizia Confúcio: “É melhor acender uma vela do que amaldiçoar a escuridão”. Um pensamento pragmático, mas que se encaixa nas eleições para o Sistema Confea/ Creas que se aproximam. Em 15 de dezembro, os profissionais da área tecnológica farão sua escolha pelos representantes da Engenharia no nosso país. Os cargos de presidente do Confea, Creas e conselheiros federais serão disputados através dos votos e vencerão, com certeza, os que melhor representarem os profissionais, porque é isso que se espera de uma eleição segmentada.

Engenheiros e Técnicos precisam saber o que é melhor para o seu Conselho Regional e Federal. Os eleitores não devem votar apenas por partidarismo. Devem votar também por um Conselho voltado para o interesse cotidiano dos profissionais e não apenas por um idealismo ingênuo. É a lei do pragmatismo.





A atual conjuntura que vivemos no país traz à tona uma verdadeira “faxina” política, e isso é bom porque as mudanças só acontecem em meio aos processos de ebulição. Mudança requer mais ações e menos retórica. Isso se reverte de forma direta e indireta também no desenvolvimento das profissões do Sistema Confea/ Creas.

Em meio aos candidatos à presidência do CREA do Rio de Janeiro, quem estará de fato preparado para estar à frente de um Conselho que enfrenta a maior crise do Estado?

A verdadeira Política do CREA-RJ precisa defender a engenharia, o emprego e as oportunidades. E não partidarizar o Conselho. O CREA-RJ não é um sindicato e nem um partido político, que têm papéis distintos na sociedade. Sua ação institucional deve ser ampla, apartidária e não de luta de classes. Há no jogo político da eleição para o CREA-RJ interesses de grupos que dirigem outras instituições por décadas,  mas se contradizem com um discurso de renovação. Por outro lado, a experiência também mostra que rupturas entre gestões causam retrocessos.


O que está em jogo é a preservação de uma instituição de oitenta e quatro anos de existência que muito tem a contribuir com a sociedade. Muito mais do que servir apenas de trincheira político-partidária para A ou B.Não sou profissional do Sistema, mas atuo nele como jornalista e formadora de opinião há cerca  de 17 anos e tenho acompanhado as gestões de alguns presidentes. Cada uma com seu perfil, porém, o mais importante agora é ter alguém que pense de forma apartidária, para resgatar a engenharia em todas as suas faces. Que queira um CREA forte que possa ajudar a superar a crise econômica em que a engenharia está mergulhada. QUEM IRÁ PRESIDIR O CREA-RJ EM 2018 precisa ter estas características e esta visão.

Profissionais, analisem cada candidato e vejam não apenas o que já fizeram, mas o que estão fazendo atualmente de forma CONCRETA para atender você. Precisamos de menos discursos e panfletagem e mais ações efetivas. Faça sua escolha com coerência.

Encerro com a frase do Bertolt Brecht que diz: Pergunte sempre a cada ideia: a quem serves? E acrescento à frase: Para que serves?


Renata Idalgo é jornalista, professora, escritora e poeta. Trabalhou no CREA-RJ nos anos de 2000 a 2004 e 2009 a 2015, na Assessoria de Comunicação e também como Assessora de Imprensa. Contribuiu com matérias para a Revista do CREA-RJ e participou da Comissão de Pró-Equidade de Gênero e Raça do Conselho.Elaborou vários jornais institucionais para o CREA-RJ e instituições como IBEC, AEPET, AFEA entre outros.



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