quinta-feira, 19 de maio de 2016

São Gonçalo terá audiência pública sobre merenda escolar‏


Autor do pedido, vereador Diego São Paio (REDE) quer ouvir população sobre irregularidades no serviço.



Diego São Paio Foto: Mayra Carvalho


Escassez de alimentos, falha nas entregas, má qualidade dos produtos. Os problemas com merenda escolar se tornaram recorrentes nas escolas e creches municipais de São Gonçalo. Para discuti-los e encontrar soluções, a Câmara de Vereadores vai realizar uma audiência pública no dia 31 de maio, às 17h, na OAB-SG.

De acordo com o vereador Diego São Paio, que solicitou a audiência à Casa, professores, funcionários e os responsáveis dos alunos precisam ser ouvidos.

“Chegamos a um ponto insustentável em que os alunos chegam na escola às 7h e saem às 9h porque não tem merenda. Sabemos que, infelizmente, milhares de alunos fazem na escola sua principal refeição do dia. Não podemos admitir que nossas crianças tenham o aprendizado prejudicado por conta de uma má gestão”, afirmou o vice-presidente da Comissão de Educação da Câmara Municipal.

Além de oficializar as denúncias feitas por quem enfrenta o problema diariamente, Diego destaca que a audiência pública também servirá para questionar a Prefeitura acerca dos dois contratos publicados no Diário Oficial no início do mês. O primeiro deles homologa a aquisição de gêneros alimentícios com sobre preço em diversos itens. Aquele que mais chamou a atenção na lista foi o valor da dúzia de ovos, comprada a R$10 pelo Executivo. O parlamentar da Rede Sustentabilidade também questionou a renovação do contrato com a fornecedora Home Bread, pelo prazo de oito meses, por R$17,8 milhões.





Diego São Paio Foto: Mayra Carvalho

“A Prefeitura deve uma explicação não apenas aos pais de alunos, mas a todos os contribuintes. Em meio a esta crise, as famílias têm buscado diminuir os gastos, economizando aqui e ali. Enquanto isso o prefeito opta por pagar mais que o dobro do preço em um produto e estender o contrato com uma empresa que não dá conta do serviço, deixando as crianças com apenas arroz e feijão no prato. Está sobrando dinheiro em São Gonçalo pra esbanjar?”, criticou Diego.

A Ordem dos Advogados do Brasil em São Gonçalo (OAB-SG) fica na Travessa Euzelina, 100 - Zé Garoto.

Home Bread - Investigada pelo Ministério Público no ano passado sob acusações de superfaturamento, a empresa recebeu R$44 milhões para atender 104 escolas e 40 creches, nos primeiros dois anos de contrato, o que equivale a cerca de 1,8 milhão por mês. Na época, o Tribunal de Contas questionou o valor do contrato, afirmando que pelo menos R$ 15 milhões do valor total poderiam ter sido economizados.

Imagens: No plenário, vereador Diego São Paio comparou preço da dúzia de ovos entre um mercado local e os adquiridos pela Prefeitura

terça-feira, 17 de maio de 2016

Sobes on line 6

Ano 1- nº 6- Maio- 2016- Publicação Quinzenal da  SOBES -Editora e Jornalista Responsável: Renata Idalgo MTB 23489 JP/RJ

 Histórico Sobes-Rio:

Conselheiro fundador da Sobes-Rio, Edison Nogueira relembra início a entidade

´Prof. Edison é sócio fundador da Sobes
Edison Nogueira é engenheiro Civil e de Segurança do Trabalho, com especialização em Engenharia Sanitária e Ambiental e Mestre em Sistema de Gestão. Com 25 anos de experiência na área. e atualmente Coordenador de Segurança do Trabalho e Meio Ambiente da Fabrimar Indústria e Comércio. Coordenou áreas em indústria química e siderúrgica, o PAM (Plano de Auxílio Mútuo) do Distrito Industrial de Santa Cruz;Professor efetivo do IFRJ (Instituto Federal de Educação. Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro) e também leciona nos cursos de pós-graduação em Engenharia de Segurança da Souza Marques e da UFF.Atualmente é Conselheiro da Sobes-Rio e Suplente de Conselheiro do CREA.

1 – A Sociedade Brasileira de Engenharia de Segurança (SOBES RIO) empossou, no dia 30 de janeiro de 2015, a diretoria eleita em 25 de novembro de 2014 para o biênio 2015/2016. Além do presidente Luiz Alexandre Mosca e da Vice-presidente Maria Christina Felix, foram eleitos Marcelo Barbosa Teixeira e Jorge Omar Luz como 1º e 2º secretário, respectivamente, e Osvaldo Henrique de Souza Neves como tesoureiro. Também tomaram posse, na mesma data, para o Conselho Diretor da entidade, os membros efetivos Erick Braga Ferrão Galante e Edison César de Faria Nogueira. São suplentes os engenheiros Fernando Silva Rodrigues e Neilson Marino Cêia. O senhor  voltou  ao grupo gestor da SOBES-Rio, sendo considerado uma referência importante da Engenharia de Segurança do estado. Como foi essa volta e como está sendo participar do mandato do presidente Alexandre Mosca?

Edison- Foi com grande satisfação que recebi o convite do engenheiro Alexandre Mosca para retornar a casa onde praticamente comecei na Engenharia de Segurança. Em 1991 filei-me à SOBES com o objetivo de integrar-me a uma entidade que pudesse ajudar-me a sedimentar o aprendizado dos bancos de faculdade. Posso dizer, sem medo de errar, que a Sobes teve uma contribuição fundamental para a minha formação profissional. Em 1993, durante a participação no 7º curso de perícias judiciais aumentei minha participação entidade, aproximando-me mais daqueles que até então só conhecia através de artigos nas revistas especializadas.Foi com grande satisfação que recebi o convite para estar novamente na Sobes-Rio.  Retorno mais maduro e mais consciente com a responsabilidade que a entidade tem não só para com seus sócios, mas também a todos os profissionais da área de Segurança do Trabalho.
A formação continuada do profissional, o suporte às suas dúvidas, os fóruns de discussão sobre temas que influenciem o desenvolvimento do seu trabalho na indústria ou como autônomo e por fim a criação de um selo de qualidade SOBES, para qualificar o profissional de segurança, conferindo a este profissional um diferencial no mercado de trabalho, foram algumas das propostas do engenheiro Alexandre Mosca que entendia atender aos anseios dos profissionais da área em relação à atuação da Sobes-Rio e me fez encarar esse desafio.

2 – Fale um pouco sobre a Sobes Rio, em cuja história, o senhor está envolvido?

Edison- Participei de uma pequena história da Sobes-Rio no seu início e depois acompanhei o seu desenvolvimento através de revistas especializadas. Acho que a entidade tem grande importância para nós, engenheiros de Segurança e isso repito em todas as turmas em que dou aula, tanto na UFF, quanto na Souza Marques. Nós só seremos fortes com uma entidade representativa forte, porém, é importante também que saibamos os anseios dos profissionais de hoje, para poder satisfazê-los. Em 1994, o engenheiro Reynaldo Barros, hoje Presidente do CREA-RJ, convidou-me para compor a primeira diretoria da SOBES-RIO, como 2º secretário. Foi uma grande honra para um profissional com pouco tempo de formado, participar dessa Diretoria, juntamente os Engenheiros Nilo Garcia, Elinor Amaral, Dimitrios Kaugias, Marlise Matosinhos e Evaldo Valladão entre outros.
Fiquei na Sobes-Rio até 1995, pois através de uma indicação do engenheiro Reynaldo Barros, aceitei o convite para ser o engenheiro de Segurança do Trabalho de uma grande empresa de mineração, no seu terminal portuário em Mangaratiba.

Edison com Marlise Matosinhos, Reynaldo Barros, Alexandre Mosca e Luiz Carneiro
Informativo da Sobes de 1995


3 – Como o senhor vê o mercado da Engenharia de Segurança do Trabalho hoje em nosso país e especificamente no Estado do RJ?

Edison-Minha preocupação maior está na formação destes profissionais. A proliferação de cursos de Engenharia de Segurança do Trabalho me preocupa e mostra que virou um grande mercado, onde possivelmente a qualidade de ensino fica em segundo ou terceiro plano.
Ao longo dos anos lutamos muito para sair do estigma de que éramos supérfulos nas organizações, existindo apenas para cumprir a legislação. Que o nosso trabalho era meramente especificar/fornecer EPIs e tomar conta de extintores ou então uma babá de adultos que não usavam os EPIs. Saímos desse patamar para sermos profissionais imprescindíveis em organizações que tem como objetivo o controle dos acidentes do trabalho, incluindo aí, as doenças ocupacionais. O maior receio é que essa possível, baixa qualidade no ensino, faça-nos retornar há trinta anos atrás.
Quanto ao mercado de trabalho ainda se tem muita armadilha por aí.  Infelizmente é a lei da oferta e da procura: muitos profissionais no mercado, salário baixo e baixa qualidade para o desenvolvimento de um trabalho sério.O Estado do Rio segue a crise do país. Um estado que virou refém de uma única empresa que basicamente monopolizava o mercado de trabalho, não só com os funcionários próprios, como com os terceiros e empresas satélites. Quantas cidades faliram com o corte de investimento dessa empresa?

Espaço Diretoria:

Interface da  Engenharia Mecânica e da Segurança de Trabalho
Jorge Omar Luz é diretor da  SOBES-RIO

Conectado desde 2011 com a Sobes Rio, e engajado por completo em 2013, Jorge Omar Luz é diretor da Diretoria de Interface da Engenharia Mecânica e da Segurança de Trabalho. Composta de seis membros com largo conhecimento e vivência na área, e que tivessem vivenciado as várias esferas de atribuições. “Procuramos escolher profissionais que tivessem exercidos cargos que, por força das suas atribuições, tiveram que se defrontar com as diversas situações de possíveis riscos. Todos do grupo desenvolvem teorias que são apresentadas e debatidas em reuniões mensais que posteriormente , são apresentadas ao nosso Presidente para sua opinião sobre a sua aplicabilidade e colocadas em reunião de Diretoria para análise de sua oportunidade de aplicação no setor.”

Jorge Omar destaca gestão de Mosca

“Quando tomei conhecimento das metas pretendidas pelo atual Presidente Alexandre Mosca e as propostas de mudanças em concomitância com maneira como seria desenvolvido o projeto, aceitei seu convite para participar com experiências vivenciadas e por estarem de acordo com a minha forma de administração de novos desafios”, disse Omar acrescentando que “ o que pode ser dito sobre a gestão engenheiro Alexandre Mosca, é que tenho observado um perfil conciliador, dinâmico e profícuo, seguindo sempre as metas a serem alcançadas visando a Segurança do Trabalho nas diversas áreas de atuação e propondo cada vez mais desafios e anseios de melhorias para os processos , empresários e colaboradores envolvidos”.

Perfil

Jorge Omar trabalha com reengenharia de adequação e reforma de espaços técnicos e de manufatura. Atua no gerenciamento dos resultados de vendas e pós-vendas; no desenvolvimento de treinamento para o marketing interno e externo, além de realizar trabalhos de prospecção, implantação e desenvolvimento de novos negócios. É membro da Sociedade Brasileira de Engenharia de Segurança-Sobes. Trabalha também com Avaliações e Perícias Técnicas Judiciais e, é Instrutor de manutenção.


 SOBES NACIONAL PRESENTE EM VÁRIOS ESTADOS

A nova diretoria da SOBES é composta por profissionais de diversos estados brasileiros, sob a presidência do engenheiro de Segurança Harold Stoessel Sadalla, do Estado do Pará, sendo seu vice, o engenheiro de segurança Carlos Soares Queiroz, de Minas Gerais.
A participação em associações profissionais é fundamental para o desenvolvimento e aperfeiçoamento, não só pelos cursos e eventos que promovem, mas pelas oportunidades de convivência e troca de informações técnicas. As associações também são instrumentos de defesa do exercício profissional e atuam para dar visibilidade à área que representam. Na área de engenharia esta participação ainda é muito pequena, e é tarefa de cada um dos profissionais valorizar e incentivar essas instituições. No caso da SOBES, trata-se de uma sociedade fundada em 1971 por alguns dos mais atuantes engenheiros daquela época e mantém a tradição de independência e liderança nas questões técnicas e legais da Engenharia de Segurança do Trabalho. A SOBES, buscando favorecer a formação de lideranças locais, vem estimulando que as associações regionais se formem e sejam a ela ligadas para fortalecimento e alinhamento de ações, mas mantendo a independência de cada uma delas. São entidades regionais ligadas à SOBES as associações de engenharia de segurança do Rio de Janeiro, Bahia, Pará, Pernambuco, Paraná, Espírito Santo, Mato Grosso, Minas Gerais e Rio Grande do Norte.
 
Maria Amélia, presidenta da Fundacentro, Harold Stoessel Sadalla, presidente da SOBES e Jaques Sherique

Cursos Sobes/ Sobes-Rio

*20º Curso de Formação de Peritos Judiciais de Periculosidade, Insalubridade e Aposentadoria Especial
Carga horária: 90 horas
Início do Curso: 12 de Julho de 2016; Encerramento: 08 de Novembro de 2016
Coordenação: Jaques Sherique e Alexandre Mosca

*Curso para Gestores de Processo de inspeção e Acompanhamento da NR-10
Carga Horária: 20 horas
Data: de 20 de junho à 24 de junho de 2016
Coordenação: Neilson Marino Cêia

*Curso de Planejamento e Gestão do PCMAT
Carga horária: 20 horas
Data: de 27 de junho à 01 de julho de 2016
Coordenação: Maria Christina Félix

*1º Curso de Petróleo e Gás - Perfuração, Completação e Operacionalidade de Poços em Jazidas Petrolíferas e o Processamento Primário nas unidades Petrolíferas de Produção com ênfase em SMS.
Carga horária: 40 horas
Data: de 02 à 30 de julho de 2016 (somente aos sábados)
Coordenação: Ricardo Alberto de Jesus

 *Curso de Segurança em Serviços de Saúde - NR's Aplicáveis

Carga horária: 40 horas
Data: de 11 à 22 de julho de 2016 (de segunda à sexta)
Coordenação: Joacy dos Santos Júnior

DE OLHO NO MERCADO

Engenheiro de Segurança-  QUEM É  E O QUE FAZ.



Essa é pra quem deseja se especializar na profissão e quer saber o que faz um  engenheiro de segurança ou engenheiro de segurança do trabalho.

Quem é?
É todo engenheiro, arquiteto ou agrônomo, que possui curso de especialização em engenharia de segurança do trabalho.

Como atua?
O engenheiro de segurança atua na gestão de segurança e saúde ocupacionais, em médias e grandes empresas dos mais diversos segmentos, visando reduzir as perdas e danos (lesões humanas, danos materiais a máquinas, equipamentos, instalações e ao meio ambiente). No Brasil, a profissão é regulamentada pela lei 7.410, de 27 de novembro de 1985 que dispôs sobre a especialização, em nível de pós-graduação, de engenheiros e arquitetos em engenharia de segurança do trabalho.

O que faz?
Este engenheiro tem a responsabilidade de zelar pela saúde e pela integridade física do trabalhador, reduzindo ou eliminando o risco de acidentes no ambiente de trabalho. Ele também elabora, administra e fiscaliza planos de prevenção de acidentes ambientais. Assessora empresas em assuntos relativos à segurança e higiene do trabalho, examinando instalações, materiais e processos de fabricação. Orienta a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa) das companhias e dá instruções aos funcionários sobre o uso de equipamentos de proteção individual e ministra palestras e treinamentos, seguindo as normas governamentais e da empresa.

Vem aí o SSOA 2016



O I Congresso Luso-Brasileiro de Segurança, Saúde Ocupacional e Ambiental - SsOA 2016 - Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra, em parceria com a Associação Brasileira de Engenharia de Segurança do Trabalho e a Sociedade Brasileira de Engenharia de Segurança, realiza, nos dias 2 e 3 de junho de 2016, o SsOA 2016. O evento acontecerá, pela primeira vez, em Portugal, e se pretende que seja alternado, um ano em Portugal e no ano  seguinte no Brasil. A ideia  nasceu do sonho de estreitar ligações entre Portugal e o Brasil na forma de disseminar a cultura de Segurança, Saúde Ocupacional e Ambiental, nos países de Língua Portuguesa. A SsOA 2016 já nasce vitoriosa recebendo a honra de obter apoio do Presidente da República de Portugal, Prof. Dr. Marcelo Rebelo de Souza. Haverá também um encontro dos Inspetores do Trabalho dos Países de Língua Portuguesa e Francesa da África

Evaldo Valladão, presidente da ABEST irá na SsOA


FALE COM A SOBES:
SOBES - SOCIEDADE BRASILEIRA DE ENGENHARIA DE SEGURANÇA
 Av. Rio Branco, 133 - 22º andar Centro - Rio de Janeiro - RJ. Cep 20040-006
(21)  2242-2278 

Pioneira desde 1971.


Professores de São Gonçalo podem ganhar direito à meia entrada

Projeto do vereador Diego São Paio (REDE) busca valorizar profissionais

Uma boa notícia para os professores que atuam no município. A Câmara de Vereadores aprovou o projeto de lei 168/2015, que institui o direito à meia entrada em eventos culturais, científicos e educacionais realizados na cidade.

De acordo com o vereador Diego São Paio, autor da proposta, a iniciativa busca valorizar os profissionais e contribuir para uma melhor formação.

“Acredito que a Educação e a Cultura precisam andar juntas. Um professor que tem mais oportunidades para expandir o conhecimento e se manter atualizado, certamente poderá contribuir de uma forma mais intensa no desenvolvimento dos alunos, até mesmo os incentivando a também participar destas atividades e, a partir daí, descobrir interesses e talentos”, afirmou o vereador do partido de Marina Silva.

Além da meia-entrada, outras 20 propostas elaboradas por Diego foram aprovadas pela Câmara Municipal, durante votação que avaliou 50 projetos de lei.  O PL 168/2015 seguiu para o Poder Executivo, que pode ou não sancioná-lo.

sábado, 7 de maio de 2016

Vereador Diego São Paio pede CPI da Merenda em São Gonçalo


SÃO GONÇALO COMPRA GALINHA DOS OVOS DE OURO!
Você compraria uma dúzia de ovos por R$10? Eu não! Mas o prefeito Neilton Mulim comprou 4 mil dúzias, além de outros produtos. Por que será? Tá sobrando dinheiro em São Gonçalo?


O vereador Diego São Paio (REDE) vai solicitar aos colegas da Câmara Municipal de São Gonçalo que votem pela instauração de uma CPI da Merenda Escolar, a fim de investigar os contratos firmados pela Prefeitura para aquisição de alimentos.


De acordo com o vereador, não faltam indícios de que a falta de alimentos, as falhas nas entregas nas escolas e a má qualidade dos produtos adquiridos são resultado da péssima gestão do prefeito Neilton Mulim.


“São diversas as denúncias de diretores, responsáveis e alunos. Nossas crianças estão voltando pra casa mais cedo e perdendo aula porque não tem merenda na escola. Mas o prefeito parece ser o único a não enxergar isso, já que prorrogou o contrato com a empresa Home Bread até o dia 31 de dezembro, por quase R$18 milhões”, afirmou Diego, em alusão ao 4º Termo Aditivo publicado no Diário Oficial desta sexta-feira (06).

Para Diego, o prefeito precisa explicar à população por que os produtos comprados custam mais que o dobro do valor nas prateleiras dos supermercados, conforme matéria publicada pelo Jornal O POVO na última quarta-feira, a respeito do superfaturamento na aquisição de alimentos. Neste mesmo dia, o vereador da Rede Sustentabilidade levou o problema ao plenário. Com um encarte de mercado em mãos, o administrador comparou os preços: a dúzia era vendida por apenas R$3,50 no estabelecimento local, enquanto a adquirida pela Prefeitura custava R$10.


“Tenho certeza que diante da crise que vivemos, o homem ou a mulher chefe de família tem tentando diminuir os gastos, fazendo pesquisa de preço, comprando um produto aqui, a carne ali, os legumes na feira, para pechinchar. Mas o prefeito acha que pode pagar mais que o dobro do preço em uma dúzia de ovos. Está sobrando dinheiro em São Gonçalo pra esbanjar?”, criticou Diego, afirmando em seguida que irá solicitar juridicamente o cancelamento imediato do contrato.



Desde 2015, com o escândalo das escolas que serviam apenas arroz e feijão aos estudantes, Diego São Paio busca aprovar a CPI. No entanto a liderança da oposição ao governo na Câmara dependia de nove votos para que a comissão entrasse em vigor, ou seja, um terço do total de vereadores.


Recordando - A Home Bread Indústria e Comércio Ltda é a mesma empresa investigada pelo Ministério Público no ano passado por superfaturamento nos preços. Somente nos primeiros dois anos de contrato, a fornecedora recebeu R$44 milhões para atender 104 escolas e 40 creches, cerca de 1,8 milhão por mês. Na época, o Tribunal de Contas questionou o valor do contrato, afirmando que pelo menos R$ 15 milhões do valor total poderiam ter sido economizados. 

domingo, 1 de maio de 2016

Sobes on line 5

Ano 1- nº 5- Maio-2016- Publicação Quinzenal da  SOBES -Editora e Jornalista Responsável: Renata Idalgo MTB 23489 JP/RJ


Sobes-Rio marca presença na Reunião das coordenadorias dos CREAs do Brasil

Demandas da Engenharia de Segurança do Trabalho são debatidas em Encontro Nacional em Salvador
Osvaldo Neves e Alexandre Mosca representaram a SOBES-RIO e SOBES

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O presidente da Sobes-RIO, Alexandre Mosca e o diretor tesoureiro da Sobes-Rio, Osvaldo Neves participaram de 27 a 29 de abril em Salvador, da reunião das Câmaras Regionais de Engenharia de Segurança do Trabalho dos Creas pelo país,  para a Segunda Reunião Ordinária das Câmaras. A valorização da profissão e suas atribuições no cenário nacional foram os principais objetivos do evento.

O presidente da Sobes-Rio, Alexandre Mosca destacou na sua fala inicial a atuação da SOBES-Rio como entidade e as principais realizações da Engenharia de Segurança no estado do Rio de Janeiro. Foi discutido o plano de trabalho para 2016, as propostas que estão tramitando, além da fiscalização, atuação das câmaras em cada estado, elaboração de propostas, criação de grupos de trabalhos. Foram realizadas duas visita técnicas, uma ao polo petroquímico de Camaçari, e  outra a 14ª Feira Norte, Nordeste de Saúde, Segurança do Trabalho. De acordo como o diretor Osvaldo Neves, que representou também o presidente da Sobes, Harold Sadalla, foi  também debatido o acidente da ciclovia da Niemeyer e as obras das Olimpíadas.
O encontro  aconteceu no São Salvador Hotel, no Stiep, Na abertura  o Presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia da Bahia, engenheiro mecânico Marco Amigo, deu as boas-vindas para os representantes das câmaras. Ele destacou que novas reuniões nacionais serão promovidas: “Nós vamos ter várias reuniões, seis até o final do ano, é um momento que conseguimos melhor integração entre o conselho regional e pensamento nacional em cada área de conhecimento”.

Presidente do Crea-BA, Marco Amigo ao microfone

VEM AÍ o 20° Curso de Formação de Peritos Judiciais de Periculosidade e Insalubridade e Aposentadoria Especial.

INFORMAÇÕES: SOBES- SOCIEDADE BRASILEIRA DE ENGENHARIA DE SEGURANÇA- Av. Rio Branco, 133 - 22º  andar Centro- RJ- (21)  2242-2278


Quer concorrer a uma vaga no próximo Curso de Formação de Peritos Judiciais da SOBES? Então faça sua inscrição para se tornar nosso Sócio! Além de concorrer a esta oportunidade única, você ainda passará a fazer parte do nosso Clube de Vantagens e receberá notificações periódicas sobre as atualizações da legislação. Não perca esta oportunidade!  Envie e-mail para sobesrio@sobesrio.org.br


Cursos da Sobes
- Projeto de Segurança contra Incêndio e Pânico – Básico.
- Higiene Ocupacional.
- Cabos de Aço.
- Como Fazer Corretamente o PPP, o PPRA.
A SOBES, em parceria com a FTEC Politécnica Virtual, promoverão os seguintes Cursos:
Legislação e Normas Regulamentadoras para Segurança do Trabalho
Qualidade, Segurança, Meio Ambiente e Saúde
Certificação em Qualidade, Segurança, Meio Ambiente e Saúde
Pós-graduação em Segurança, Meio Ambiente e Saúde (SMS)
Informações : (21) 2242-2278 sobesrio@sobesrio.org.br 
ENTREVISTA- PRESIDENTE DA SOBES- HAROLD SADALLA


A nova diretoria da SOBES é composta por profissionais de diversos estados brasileiros, sob a presidência do Engenheiro de Segurança Harold Stoessel Sadalla, do Estado do Pará, sendo seu vice o engenheiro de segurança Carlos Soares Queiroz, de Minas Gerais. Harold Stoessel Sadalla é  engenheiro civil, formado em 1965, com diversos cursos de especialização formou-se no Curso de Engenharia de Segurança do Trabalho, na Universidade Federal do Pará em 1974;Trabalhou na construção da ponte Belém–Mosqueiro, da hidroelétrica do Paredão em Macapá; na Cia Amazônica de Pesca, e como construtor e responsável técnico por diversas obras públicas nos Estados do Pará, Maranhão, Amazonas.Teve diversos cargos em entidades de classe e dentre eles foi:Presidente do Sindicato dos Engenheiros no Estado do Pará; Coordenador da Câmara de Segurança do Trabalho do CREA/PA;Presidente da Associação de Engenharia de Segurança do Trabalho do Pará;Coordenador nacional da Câmara de Engenharia de Segurança do Trabalho do CONFEA e Fundador da Academia Brasileira de Engenharia de Segurança do Trabalho – ABEST.

Sadalla comentou  sobre o CAPE-ST em Belém.” O curso em Belém foi organizado em parceria com o Clube de Engenharia e com a AEST-PA que é nossa associação regional e foi ministrado pelo Sherique. Foi um  evento de sucesso , tivemos 80 participantes e dentre eles estava uma juíza do trabalho.Foi um evento pioneiro aqui na Região Norte. Pra quem começou a se especializar em Engenharia de Segurança do Trabalho as perspectivas de mercado são boas.Acredito que nossa especialização tem mercado promissor apesar da crise que atinge a categoria como um todo”, disse Sadalla.


O diretor da Sobes, Jaques Sherique ao centro entre o presidente da Sobes, Harold Sadalla e Ana Maria Faria da Mútua-PA , lideranças da engenharia no Pará


SOBRE A SOBES

A participação em associações profissionais é fundamental para o desenvolvimento e aperfeiçoamento, não só pelos cursos e eventos que promovem, mas pelas oportunidades de convivência e troca de informações técnicas. As associações também são instrumentos de defesa do exercício profissional e atuam para dar visibilidade à área que representam. Na área de engenharia esta participação ainda é muito pequena, e é tarefa de cada um dos profissionais valorizar e incentivar essas instituições. No caso da SOBES, trata-se de uma sociedade fundada em 1971 por alguns dos mais atuantes engenheiros daquela época e mantém a tradição de independência e liderança nas questões técnicas sobre a Engenharia de Segurança do Trabalho.


EXPOWORK - Feira Latino-Americana do Trabalho Seguro

Sadalla participando da abertura da Expowork em São Paulo


O presidente da Sobes, Harold Stoessel Sadalla e o diretor da Sobes, Jaques Sherique participaram da  EXPOWORK - Feira Latino-Americana do Trabalho Seguro e da FIREXPO - Feira Latino-Americana de Proteção Contra Incêndios, no Pavilhão principal do Anhembi, tradicional templo de eventos profissionais da América Latina.A abertura contou com a presença das principais entidades dos setores de segurança e saúde no trabalho e prevenção e combate a incêndios. Profissionais que militam há anos em ambos os setores ressaltaram a importância do evento para o setor e para toda a sociedade.


DIA MUNDIAL DA SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO

Fonte- Divisão de Comunicação do CSJT



A Organização Internacional do Trabalho (OIT) instituiu o dia 28 de abril como o Dia Mundial da Segurança e da Saúde no Trabalho, em memória às vítimas de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho. No Brasil, a Lei 11.121/2005 instituiu o mesmo dia como o Dia Nacional em Memória das Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho.

O desembargador Sebastião Geraldo de Oliveira, gestor nacional do Programa de Prevenção de Acidentes de Trabalho da Justiça do Trabalho, alerta que, segundo as estatísticas recentes divulgadas, a questão acidentária continua gerando muitas vítimas: por ano ainda ocorrem no Brasil mais de 700 mil acidentes do trabalho e a cada dia, considerando apenas os dados oficiais, aproximadamente 55 empregados deixam definitivamente o mundo do trabalho, por morte ou incapacidade permanente. "E a maioria desses acidentes ocorre por culpa patronal, ou seja, pelo descaso de alguns empregadores com a segurança e a saúde dos seus trabalhadores", afirma.

Além dos acidentes, as doenças relacionadas ao trabalho também vêm aumentando. "Os fenômenos da reestruturação produtiva e da revolução da produtividade estão tornando o trabalho cada vez mais denso, mais tenso e mais intenso, gerando por consequência estatísticas crescentes de afastamentos por doenças ocupacionais", avalia o magistrado.

Sebastião de Oliveira ressalta que, com frequência, o acidente de trabalho representa, para o empregado, "o desmonte traumático do seu projeto de vida", com reflexo em toda a família. "As indenizações repõem o prejuízo econômico e atendem as necessidades básicas de sobrevivência da vítima ou seus dependentes, mas não eliminam a frustração diante da nova realidade", assinala.

Caminhos

Entre as reflexões propostas pela data oficial do calendário brasileiro, o gestor nacional do Programa Trabalho Seguro afirma que o mecanismo mais eficiente para a redução de acidentes é o investimento sistemático em medidas de segurança e saúde dos trabalhadores e na propagação de uma cultura prevencionista no ambiente de trabalho, com respaldo dos altos dirigentes do empreendimento. "O conhecimento já acumulado indica que a grande maioria dos acidentes do trabalho e das doenças ocupacionais são previsíveis e, por mera consequência, são também preveníveis", afirma. "O trabalho seguro e saudável, além de prevenir acidentes e doenças ocupacionais, estimula a produtividade, mantém o empregado motivado, reduz os custos trabalhistas e cria um círculo virtuoso em benefícios de todos".

Programa Trabalho Seguro

O Programa Trabalho Seguro – Programa Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho foi criado em 2011 por iniciativa do Tribunal Superior do Trabalho e do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), em parceria com diversas instituições públicas e privadas, visando à formulação e execução de projetos e ações nacionais voltados à prevenção de acidentes de trabalho e ao fortalecimento da Política Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho. O principal objetivo do programa é contribuir para a diminuição do número de acidentes de trabalho registrados no Brasil nos últimos anos, por meio da articulação entre instituições públicas federais, estaduais e municipais e a sociedade civil.

No biênio 2016/2017, o tema indicado pelo Comitê Gestor Nacional para pautar o programa são os transtornos mentais relacionados ao trabalho. Segundo o presidente do TST, ministro Ives Gandra Martins Filho, a ideia foi abordar um problema que está se generalizando em muitos ambientes de trabalho. "Temos uma pressão muito grande de exigência de produtividade, de qualidade e de competição", afirmou. "Isso faz com que empresas exijam cada vez mais metas, e assim, começam a aparecer novas doenças".

De acordo com o ministro, a ideia é promover debates no sentido de adotar medidas de prevenção e de detecção das causas destas moléstias "para o próprio julgador ver que parâmetro vai adotar para saber se realmente é um transtorno que merece alguma medida do Judiciário",conclui.

Notícias Internacionais

Vem aí o SSOA 2016


O I Congresso Luso-Brasileiro de Segurança, Saúde Ocupacional e Ambiental - SsOA 2016 - Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra, em parceria com a Associação Brasileira de Engenharia de Segurança do Trabalho e a Sociedade Brasileira de Engenharia de Segurança, realiza, nos dias 2 e 3 de junho de 2016, o SsOA 2016. O evento acontecerá, pela primeira vez, em Portugal, e se pretende que seja alternado, um ano em Portugal e no ano  seguinte no Brasil. A ideia  nasceu do sonho de estreitar ligações entre Portugal e o Brasil na forma de disseminar a cultura de Segurança, Saúde Ocupacional e Ambiental, nos países de Língua Portuguesa. A SsOA 2016 já nasce vitoriosa recebendo a honra de obter apoio do Presidente da República de Portugal, Prof. Dr. Marcelo Rebelo de Souza. Haverá também um encontro dos Inspetores do Trabalho dos Países de Língua Portuguesa e Francesa da África.


Evaldo Valladão, presidente da ABEST irá na SsOA 



FALE COM A SOBES:
SOBES - SOCIEDADE BRASILEIRA DE ENGENHARIA DE SEGURANÇA
 Av. Rio Branco, 133 - 22º andar Centro - Rio de Janeiro - RJ. Cep 20040-006
(21)  2242-2278 

Pioneira desde 1971.

Comece o ano aprendendo Escrita Criativa - Treinamento on line

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